Casal ganhou a ajuda de muitos parnanguaras que prepararam a cerimônia religiosa e uma festa na Primeira Igreja Batista de Paranaguá.
Lesly Kajuste saiu do Haiti alguns anos após o terremoto de 2010 quando 300 mil pessoas foram mortas. Ele cursava Engenharia Civil, mas as condições do país se agravaram e ele conseguiu sair.
Lesly Kajuste veio para o Brasil como refugiado e, em Paranaguá, encontrou um lugar para morar e trabalhar. Hoje, com visto provisório, ele trabalha no setor de limpeza de uma empresa local e, após dois anos morando em Paranaguá, fala português e já fez muitos amigos.
Nesta quinta-feira, dia 13 de outubro, Lesly (29 anos) se casou com Bedline (20 anos) que chegou do Haiti no dia 12. Em menos de 24 horas, eles se conheceram e ganharam uma cerimônia religiosa realizada na Primeira Igreja Batista de Paranaguá (PIB) .
O casamento seguiu uma tradição usada pelos mais antigos no Haiti, quando os pais escolhem a noiva para o filho. Bedline se casou, ainda no Haiti, com uma procuração e estava sendo esperada na semana passada, mas o furacão Matthew atrasou sua vinda ao Brasil.
A cerimônia religiosa foi celebrada pelo pastor Nivaldo Cavallari e traduzida pelo noivo em francês, a língua que ela conhece.
Para a celebração foi realizado um verdadeiro mutirão para que a noiva tivesse um vestido, maquiagem e penteado, além de bolo, comida e bebida na festa. O casal também ganhou duas daminhas de honra que entraram na Igreja levando as alianças. Até uma lua de mel em cidade praiana do Litoral foi garantida aos recém-casados.
Matéria do Blog da Luciane Chiarelli
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